segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"O último adeus" Lyric de Sobre-Huamno

Letra: Sandra
Música: Bruno
Foi num triste dia
Em que o sol não nasceu para ti
Foi naquela manhã
Que o céu te levou daqiu
Só deixas-te o desgosto
Que ficou e não partiu
Mas foi o destino
Que assim o decidiu
Não me vais ver crescer
Não me vais ver sonhar
Não me vou lamentar
Poeque atrás da porta há um novo luar
Sem dor para chorar
Sem alma para amar
Sem noites para sonhar
Sem vida para olhar
Este é o último adeus
( solo violino e piano)
Não me vais ver crescer
Não me vais ver sonhar
Não m vou lamentar
Este é o último adeus

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Percuso




Já existimos como banda há dois anos. Forma-mos a banda (Sandra & Bruno, os fundadores desta projecto), com dois elementos para além de nós. O nosso primeiro concerto foi numa Sociedade Filarmónica...









Fazíamos versões de outros artistas até um ano depois tudo mudou, e ficamos só nós( Sandra e Bruno), a partir daqui achamos bem começar a fazer as nossas próprias músicas, pois queríamos muito levar este projecto para a frente.
Agora fazemos um Duo, continuamos a ser claro! os Sobre-Humano! Se alguém músico/a quiser colaborar connosco neste projecto.....qual quer instrumento nos serve......tanto como bateria , guitarra portuguesa, guitarra clássica, violino, acordeão, samples...etç.....Ah!!! e deve ser da área de Lisboa ou Setúbal!




Agora, vamos continuar a fazer música Portuguesa, e esperamos algum dia gravar um CD, porque é esse o nosso maior sonho, é para isso que trabalhamos com muito gosto e prazer, para conseguirmos fazer chegar a nossa música a toda a parte do nosso País e Mundo!

Estamos de volta pessoal!

Depois de umas longas férias vamos voltar ao trabalho, obrigada pelos novos comentários, novos visitantes, novos seguidores....agradecemos a todos, e mais uma vez, Muito Obrigado!

Concerto que ficou esquecido...


foi no dia 4 de Abril no Círio Novo da Atalaia que os Sobre-Humano actuaram pela ultima vez. Foi um espectáculo bonito, apesar de estarmos nervosos. Tocamos dois fados de Amália e no fim ainda pediram mais uma.......

Desculpem o facto de esta noticia não ter saído mais cedo, mas é que não tínhamos material, Felizmente conseguimos arranjar esta foto que está um pouco mal, mas serve.

quarta-feira, 4 de março de 2009

"Incerteza" lyric de Sobre-Humano

Apresento-vos uma letra de uma música nossa.
Esperamos que gostem.


"Incerteza"
Letra
: Sandra
Música: Sandra e Bruno

Quando cai a noite
Quando brilha o sol
É quando te espero
E quando não vens

Vou contando o tempo
Quase ao segundo
Mas vejo a vida
A voltar a trás

Voei, p'ra te dizer quanto te queria
naveguei no teu mar ao fim do dia
Num barco incerto para amar

Cantei, para ti todos os serões
Decorei poesias de Camões
Num canto incerto para amar

O amor é mesmo assim
Quando te aproximas de mim
Até parece que o chão estremece
E o coraçãoo frio aquece

Não é o amor que me faz ficar assim
Nem é a paixão que arde dentro de mim
Mas sim o teu olhar de silêncio
Que nunca o esqueci

O amor é mesmo assim
Quando te aproximas de mim
Até parece que o chão estremece
Não é o amor que me faz ficar assim
Nem é a paixão que arde dentro de mim e de ti
Quando cai a noite
Quando brilha o sol
É quando te espero
E é quando não vens

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009


Estudar música aumenta a capacidade de raciocínio.

Extraído do texto "Musica na Cabeça" de Rodrigo Cavalcante

A habilidade para a música é considerada por muitos pedagogos – entre eles o norteamericano
Howard Gardner, autor do livro Inteligências Múltiplas – como uma forma de
inteligência tão importante para nós quanto a habilidade lógico-matemática ou lingüística. E
essa inteligência auxiliaria, inclusive, outros tipos de raciocínio. Há alguns anos, por exemplo,
os cientistas debatem o chamado “Efeito Mozart”. Trata-se de uma prova de que crianças ficam
mais “espertas” para cálculos depois de escutar a Sonata para Dois Pianos em Ré Maior, do
compositor austríaco.
O poder da música para a concentração e para a manipulação das emoções humanas não está
apenas despertando o interesse dos músicos e dos estudiosos da música. “Psicólogos,
produtores de filme e, claro, políticos, também estão se interessando por esses novos
campos”, diz Tramo.
Existem até pesquisas que identificam o gênero musical mais eficiente para que o cliente não
desligue o telefone enquanto ouve a infernal mensagem de espera: “A sua ligação é muito
importante para nós...” Na Universidade de Cincinnati, Estados Unidos, um estudo concluiu que
a maioria das pessoas prefere ouvir jazz e música clássica ao esperar o atendimento – esses
gêneros fariam com que eles sentissem o tempo passar mais rápido. Já o rock foi um desastre
para preservar os clientes. Curiosamente, ele parecia aumentar o tempo esperado, minando a
paciência de quem aguardava na linha. Nesse mesmo filão, o pesquisador Donald Fucci, da
Universidade de Ohio, sugeriu que os mais velhos não se sentem atraídos pelo rock por uma
questão fisiológica – e não por um conflito de gerações. Fucci explica que a perda da audição
com o passar dos anos é acompanhada de uma percepção distorcida de alguns sons: entre
eles, o do contra-baixo e o da bateria, base do rock.
Após receber mais atenção e verbas para suas pesquisas nos últimos anos, a biomusicologia
vem revelando o que boa parte das pessoas já desconfiava: somos todos seres musicais. E a
biologia é mais responsável por isso do que imaginávamos. O músico John Cage já tinha
antecipado essas descobertas depois de realizar uma das mais simples e importantes
experiências com os sons. Isolado de todo ruído externo, Cage comprovou que escutamos, no
mínimo, o grave da nossa pulsação e o agudo do nosso sistema nervoso. Até a vida, livre de
ruídos externos, tem o seu ritmo e a sua própria música.
Depois da Segunda Guerra Mundial, hospitais americanos obtiveram resultados
surpreendentes ao contratar músicos para ajudar na recuperação dos veteranos de guerra. “Foi
assim que a musicoterapia ganhou força”, diz Cléo Correia, vice presidente da Associação de
Profissionais e Estudantes de Musicoterapia de São Paulo. Desde então, a terapia através da
música e do uso de sons ganhou status acadêmico. Hoje, no Brasil, existem mais de cinco
cursos de graduação sobre o tema. “Os médicos estão mais conscientes da importância da
música em diversos tratamentos”, diz Cléo. “Até para diminuir a percepção de dor dos
pacientes que estão na UTI depois de uma cirurgia.”
Na Universidade Federal Paulista de Medicina, o neurologista Mauro Muszkat pesquisou as
alterações elétricas no cérebro de pacientes ao escutarem música. “Um paciente que sofreu
algum dano cerebral pode recuperar algumas dessas funções se for estimulado com a música”,
diz Muszkat. Os musicoterapeutas trabalham com um roteiro específico de músicas e sons de
ambientes que estimulam a resposta de cada paciente. Em alguns hospitais, a música serve
até como trilha sonora do trabalho de parto. “Uso a música para estimular as contrações
uterinas”, diz José Bento de Souza, obstetra do hospital paulista Albert Einstein. Em sua sala
de parto, os bebês nascem ao som de Mozart e Beethoven, como numa grande abertura de
ópera.
Aprender música pode ajudar crianças a terem melhor desempenho em matemática. Quando
um pesquisador numa recente conferência em Nova Iorque trouxe à tona esses estudos, ele
obteve um auditório cheio de risadas (era o óbvio). Ainda assim, esse elo, reportado em 1997
por Gordon Shaw, Irvine, e Frances Rauscher na Universidade de Wisconsin, continua válido.
No ano passado, Shaw comparou três grupos de alunos da segunda série: 26 tiveram aula de
piano mais prática com um videogame de matemática; 29 receberam aulas extras de inglês
mais o jogo matemático e 28 não tiveram nenhuma aula especial. Após quatro meses, as
crianças que recebiam aulas de piano, apresentaram resultados de 15% a 41% superiores em
testes de proporções e frações do que as outras crianças. Este ano, Shaw reportou que a
música pode ajudar a superar o hiato socioeconômico. Ele comparou alunos de segunda série
do Distrito Central (mais pobre) de Los Angeles, com alunos de quarta e quinta séries do
condado de maior renda, de Orange, na Califórnia. Após um ano, os alunos de segunda série
que receberam aulas de piano duas vezes por semana na escola, apresentaram desempenho
em testes de matemática, tão bom quanto os alunos que não tiveram aulas de música, da
quarta série; e metade dos alunos da segunda série, apresentou um desempenho igual aos da
quinta série.
Mas será que a música faz sua mágica, simplesmente fazendo a escola mais agradável, ou
porque as aulas de música fazem as crianças ter contato mais pessoal com os professores? Se
fosse isso, então a música deveria produzir melhor desempenho em várias matérias. Mas não
o faz. Apesar de que as crianças que receberam aulas de música apresentaram em geral
melhor desempenho, devido “ao alto astral” e a efeitos de receberem mais atenção, o psicólogo
Martin Gardiner da Universidade Brown, descobriu que “elas simplesmente disparam à frente
em matemática. Isso não pode ser explicado somente por efeitos sociais ou de mais atenção.
Há algo específico entre a música e a matemática”. Esse algo pode ser porque a música
envolve proporções, frações e seqüências – tudo o quê, está subjacente ao raciocínio
matemático.
O cérebro parece ser uma esponja para a música e, como uma esponja na água, é mudado por
ela. Os hemisférios direito e esquerdo do cérebro são conectados por uma grande linha-tronco
chamado corpus callosum. Quando compararam os corpus callosum de trinta músicos
profissionais de piano e de cordas, com os de trinta indivíduos que não eram músicos,
pesquisadores liderados por Dr. Gottfried Schlaug do Centro Médico Beth Israel Deaconess em
Boston, descobriram diferenças marcantes. A parte frontal deste grosso cabo neurônico é
maior em músicos, especialmente se eles iniciaram seus treinamento, antes da idade de sete
anos. A parte frontal do corpus callosum conecta os dois lados do córtex pré-motor, onde as
ações são mapeadas antes de elas serem executadas. “Estas conexões são críticas para a
rápida coordenação de movimentos ambidestros”, tais como aqueles que as mãos dos
pianistas executam no movimento de allegro, diz Schlaug. A via expressa neural conectando os
lados direito e esquerdo do cérebro podem explicar alguma coisa a mais, também. O lado
direito é ligado à emoção, o esquerdo à cognição. Os maiores músicos, é claro, não são
somente mestres na técnica mas também adeptos em fundir sua atuação com a emoção.
Talvez esta seja a razão.