sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009


Estudar música aumenta a capacidade de raciocínio.

Extraído do texto "Musica na Cabeça" de Rodrigo Cavalcante

A habilidade para a música é considerada por muitos pedagogos – entre eles o norteamericano
Howard Gardner, autor do livro Inteligências Múltiplas – como uma forma de
inteligência tão importante para nós quanto a habilidade lógico-matemática ou lingüística. E
essa inteligência auxiliaria, inclusive, outros tipos de raciocínio. Há alguns anos, por exemplo,
os cientistas debatem o chamado “Efeito Mozart”. Trata-se de uma prova de que crianças ficam
mais “espertas” para cálculos depois de escutar a Sonata para Dois Pianos em Ré Maior, do
compositor austríaco.
O poder da música para a concentração e para a manipulação das emoções humanas não está
apenas despertando o interesse dos músicos e dos estudiosos da música. “Psicólogos,
produtores de filme e, claro, políticos, também estão se interessando por esses novos
campos”, diz Tramo.
Existem até pesquisas que identificam o gênero musical mais eficiente para que o cliente não
desligue o telefone enquanto ouve a infernal mensagem de espera: “A sua ligação é muito
importante para nós...” Na Universidade de Cincinnati, Estados Unidos, um estudo concluiu que
a maioria das pessoas prefere ouvir jazz e música clássica ao esperar o atendimento – esses
gêneros fariam com que eles sentissem o tempo passar mais rápido. Já o rock foi um desastre
para preservar os clientes. Curiosamente, ele parecia aumentar o tempo esperado, minando a
paciência de quem aguardava na linha. Nesse mesmo filão, o pesquisador Donald Fucci, da
Universidade de Ohio, sugeriu que os mais velhos não se sentem atraídos pelo rock por uma
questão fisiológica – e não por um conflito de gerações. Fucci explica que a perda da audição
com o passar dos anos é acompanhada de uma percepção distorcida de alguns sons: entre
eles, o do contra-baixo e o da bateria, base do rock.
Após receber mais atenção e verbas para suas pesquisas nos últimos anos, a biomusicologia
vem revelando o que boa parte das pessoas já desconfiava: somos todos seres musicais. E a
biologia é mais responsável por isso do que imaginávamos. O músico John Cage já tinha
antecipado essas descobertas depois de realizar uma das mais simples e importantes
experiências com os sons. Isolado de todo ruído externo, Cage comprovou que escutamos, no
mínimo, o grave da nossa pulsação e o agudo do nosso sistema nervoso. Até a vida, livre de
ruídos externos, tem o seu ritmo e a sua própria música.
Depois da Segunda Guerra Mundial, hospitais americanos obtiveram resultados
surpreendentes ao contratar músicos para ajudar na recuperação dos veteranos de guerra. “Foi
assim que a musicoterapia ganhou força”, diz Cléo Correia, vice presidente da Associação de
Profissionais e Estudantes de Musicoterapia de São Paulo. Desde então, a terapia através da
música e do uso de sons ganhou status acadêmico. Hoje, no Brasil, existem mais de cinco
cursos de graduação sobre o tema. “Os médicos estão mais conscientes da importância da
música em diversos tratamentos”, diz Cléo. “Até para diminuir a percepção de dor dos
pacientes que estão na UTI depois de uma cirurgia.”
Na Universidade Federal Paulista de Medicina, o neurologista Mauro Muszkat pesquisou as
alterações elétricas no cérebro de pacientes ao escutarem música. “Um paciente que sofreu
algum dano cerebral pode recuperar algumas dessas funções se for estimulado com a música”,
diz Muszkat. Os musicoterapeutas trabalham com um roteiro específico de músicas e sons de
ambientes que estimulam a resposta de cada paciente. Em alguns hospitais, a música serve
até como trilha sonora do trabalho de parto. “Uso a música para estimular as contrações
uterinas”, diz José Bento de Souza, obstetra do hospital paulista Albert Einstein. Em sua sala
de parto, os bebês nascem ao som de Mozart e Beethoven, como numa grande abertura de
ópera.
Aprender música pode ajudar crianças a terem melhor desempenho em matemática. Quando
um pesquisador numa recente conferência em Nova Iorque trouxe à tona esses estudos, ele
obteve um auditório cheio de risadas (era o óbvio). Ainda assim, esse elo, reportado em 1997
por Gordon Shaw, Irvine, e Frances Rauscher na Universidade de Wisconsin, continua válido.
No ano passado, Shaw comparou três grupos de alunos da segunda série: 26 tiveram aula de
piano mais prática com um videogame de matemática; 29 receberam aulas extras de inglês
mais o jogo matemático e 28 não tiveram nenhuma aula especial. Após quatro meses, as
crianças que recebiam aulas de piano, apresentaram resultados de 15% a 41% superiores em
testes de proporções e frações do que as outras crianças. Este ano, Shaw reportou que a
música pode ajudar a superar o hiato socioeconômico. Ele comparou alunos de segunda série
do Distrito Central (mais pobre) de Los Angeles, com alunos de quarta e quinta séries do
condado de maior renda, de Orange, na Califórnia. Após um ano, os alunos de segunda série
que receberam aulas de piano duas vezes por semana na escola, apresentaram desempenho
em testes de matemática, tão bom quanto os alunos que não tiveram aulas de música, da
quarta série; e metade dos alunos da segunda série, apresentou um desempenho igual aos da
quinta série.
Mas será que a música faz sua mágica, simplesmente fazendo a escola mais agradável, ou
porque as aulas de música fazem as crianças ter contato mais pessoal com os professores? Se
fosse isso, então a música deveria produzir melhor desempenho em várias matérias. Mas não
o faz. Apesar de que as crianças que receberam aulas de música apresentaram em geral
melhor desempenho, devido “ao alto astral” e a efeitos de receberem mais atenção, o psicólogo
Martin Gardiner da Universidade Brown, descobriu que “elas simplesmente disparam à frente
em matemática. Isso não pode ser explicado somente por efeitos sociais ou de mais atenção.
Há algo específico entre a música e a matemática”. Esse algo pode ser porque a música
envolve proporções, frações e seqüências – tudo o quê, está subjacente ao raciocínio
matemático.
O cérebro parece ser uma esponja para a música e, como uma esponja na água, é mudado por
ela. Os hemisférios direito e esquerdo do cérebro são conectados por uma grande linha-tronco
chamado corpus callosum. Quando compararam os corpus callosum de trinta músicos
profissionais de piano e de cordas, com os de trinta indivíduos que não eram músicos,
pesquisadores liderados por Dr. Gottfried Schlaug do Centro Médico Beth Israel Deaconess em
Boston, descobriram diferenças marcantes. A parte frontal deste grosso cabo neurônico é
maior em músicos, especialmente se eles iniciaram seus treinamento, antes da idade de sete
anos. A parte frontal do corpus callosum conecta os dois lados do córtex pré-motor, onde as
ações são mapeadas antes de elas serem executadas. “Estas conexões são críticas para a
rápida coordenação de movimentos ambidestros”, tais como aqueles que as mãos dos
pianistas executam no movimento de allegro, diz Schlaug. A via expressa neural conectando os
lados direito e esquerdo do cérebro podem explicar alguma coisa a mais, também. O lado
direito é ligado à emoção, o esquerdo à cognição. Os maiores músicos, é claro, não são
somente mestres na técnica mas também adeptos em fundir sua atuação com a emoção.
Talvez esta seja a razão.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Carlos Paião, foi o melhor compositor dos anos 80, que nunca devia de ser esquecido!


Carlos Manuel de Marques Paião (Coimbra, 1 de Novembro de 1957----Rio Maior, 26 de Agosto de 1988.
Nasceu em Coimbra, passando toda a sua infância e juventude entre Ílhavo (terra natal dos pais) e Lisboa licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa( 1983), acabando por se dedicar exclusivamente à música.
Desde muito cedo Carlos Paião demonstrou ser um compositor prolífico, sendo que no ano de 1978 tinha escritas mais de duzentas canções. Nesse ano obteve o primeiro reconhecimento público ao vencer o Festival da Canção do llliabum Clube, com o tema Playback.
Em 1981 decide enviar algumas delas ao Festival RTP da Canção, numa altura em que este certame representava uma plataforma para o sucesso e a fama no mundo da música portuguesa. Playback ganhou o Festival RTP da Canção de 1981 com a esmagadora pontuação de 203 pontos, deixando pra trás concorrentes tão fortes como as doce. A canção, uma critica divertida, mas contundente, aos artistas que cantam em Playback, ficou em penúltimo lugar no festival da Eurovisão de 1981, que se realizou nesse ano em Dublin, na República da Irlanda. Ainda nesse ano editou outro single “ Pó de Arroz” outro êxito que se seguiu foi a marcha do pião das Nicas, canção na qual o cantor voltava a deixar patente o seu lado satírico.
Algarismos (1982) foi o seu primeiro álbum que não obteve o reconhecimento desejado. Surgiu entretanto a oportunidade de participar no programa de televisão foguete, com António sala e Luis Arriaga. Num outro programa, Hermanias (1984), Carlos Paião compôs a totalidade das músicas e letras de Serafim Saudade, uma caricatura criada por Herman José, já então uma das figuras mais populares da televisão portuguesa.
Em 1983, cantava ao lado de Cândida Branca Flor, com quem interpretou um dueto muito patriótico intitulado “Vinho do Porto, Vinho de Portugal”, que ficou em 3º lugar no Festival RTP da Canção.
Em 1985, concorreu ao Festival Mundial de Música Popular de Tóquio, tendo a sua canção sido uma das 18 seleccionadas em mais de 2000 representativas de 58 países
a editora EMI- Valentim de Carvalho tinha inclusive chegado a encomendar a Carlos Paião canções para outros artistas, entre os quais o próprio Herman José, que viria a alcançar grande êxito A Canção do Beijinho e Amália Rodrigues para quem escreveu O Senhor Extraterrestre (1982), cuja letra chegou mesmo a constar dum manual para alunos da escola primária.
A 26 de Agosto de 1988, a caminho de um espectáculo em Penalva do Castelo, morre em um violento acidente de automóvel, na antiga estrada EN1, actual IC2. Na altura, surgiu o boato de que na ocasião de seu funeral não estaria morto, mas sim em coma, porém a violência do acidente por si nega o boato, pois a sobrevivência a este seria impossível. No entanto, o boato sobre o artista ter sido sepultado vivo permanece até aos dias actuais.
Por ter morrido no dia seguinte ao incêndio do chiado, a sua morte passou despercebida.
Nessa altura, estava a preparar um novo álbum intitulado Intervalo, que acabou por ser editado em Setembro desse ano, e cujo tema de maior sucesso foi "Quando as nuvens chorarem".
Olá, a banda inscreveu-se num concurso de bandas que se vai realizar em Setúbal, e no acto de entrega da inscrição tivemos de dar também uma maquete com as nossas músicas gravadas. No meu entender acho que não vamos a lado nenhum porque a maquete ficou horrivél, acho que o júri que vai seleccionar as maquetes não vai gostar muito da nossa, aposto! Mas como a esperança é sempre a última a morrer, vamos esperar para ver. Mas eles também têm de perceber que nós não somos profissionais e nem temos nenhum estúdio de gravação em casa.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009


BIOGRAFIA DOS SOBRE-HUMANO
Tudo começou há um ano atrás, juntamo-nos para fazer versões de músicas de outros artistas. Na altura não tínhamos nome, nem sabia-mos qual o nome que iria-mos dar a este projecto, até que mais tarde surgiu a ideia de fazer-mos a nossa própria música, o nosso estilo, e claro o nome para a banda apareceu com esta originalidade e com o facto de falar-mos nas letras das músicas em sentimentos e coisas que têm haver com ser humano e que nos transportam para além do ser humano...Daí o nome "Sobre-Humano".
Defende-mos a língua e a música Portuguesa com alma e coração, mistura-mos o pop electrónico com um pouco de fado e tenta-mos de certa forma inovar a música tradicional portuguesa que aos poucos e poucos está a desaparecer do nosso país para dar lugar hás músicas estrangeiras que ocupam principalmente as rádios portuguesas.
Agora temos de continuar a alimentar a nossa "criança" para que não morra e cresça saudável, caso contrário o nosso coração será condenado pela morte deste sobre-humano.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009